Talvez você já tenha feito essas perguntas em algum momento — ou todo dia (quem nunca, né?). Hoje eu quero te contar um segredo sobre o erro que talvez ninguém tenha te dito…
Bom… provavelmente nada tão catastrófico quanto o seu cérebro tá tentando te convencer agora. Porque, vamos ser sinceros, a nossa cabeça é ótima em criar tragédias de Oscar pra situações normais da vida. Você pensa em errar e já imagina todo um cenário apocalíptico: tropeçando na frente de todo mundo, sendo julgado em silêncio (ou com aquele olhar de “coitado”), o mundo pegando fogo atrás de você, e tudo isso com uma trilha sonora dramática de fundo — talvez um violino triste ou um piano melancólico.
Mas a real? A vida não vai parar. As pessoas não vão se lembrar pra sempre (na verdade, elas provavelmente estão ocupadas demais pensando nas próprias falhas). E você? Você vai seguir. Talvez com um pouquinho de vergonha (ok, talvez um pouquinho mais que isso), mas, com o tempo, com uma boa história pra contar.
Aliás, errar é uma parte absolutamente natural e essencial do processo de viver. Todo mundo erra. A diferença é que algumas pessoas simplesmente aceitaram que isso vai acontecer de vez em quando, e outras ficam travadas, paralisadas só com o medo da possibilidade.
“Ah, mas e se eu não der conta?” — Olha, e se der? E se, no meio do caminho, mesmo com tropeços, você conseguir chegar mais longe do que imaginava?
E se falhar, mas levantar e perceber que, no fim das contas, o chão não era tão duro assim? Ou, melhor ainda, que você é mais forte do que pensava?
A gente vive numa cultura que finge que o erro é o fim do mundo, mas a verdade é que tá todo mundo improvisando. Sabe aquela pessoa que parece ter a vida toda organizada? Então, ela também chora no banho de vez em quando (ou comendo pizza de madrugada, vai saber). Ninguém tem um manual secreto sobre como viver sem errar. Se existisse, com certeza teria uma fila gigantesca pra comprar, e eu seria o primeiro.
E olha, se você precisar de uma razão a mais pra aceitar os erros: o erro é, comprovadamente, uma das maneiras mais potentes de aprender. Nosso cérebro aprende muito mais com o erro do que com o acerto imediato. Claro, a gente prefere acertar de primeira (quem não quer?), mas é no erro que o cérebro “acorda”, ativa áreas responsáveis por memória e adaptação, e encontra novos caminhos. Errar é literalmente moldar o cérebro pra ficar mais forte.
Então, sim, errar é humano. E rir de si mesmo depois é sinal de evolução.
Porque, no final das contas, quem nunca errou não tem nem boas histórias pra contar. E, cá entre nós, as melhores conversas começam com “você não vai acreditar no que eu fiz…”
Então, vai lá. Tenta. Mesmo com medo, mesmo com o “e se eu falhar?” gritando na cabeça. Vai assim mesmo, com o medo no bolso. E se der errado? A gente senta depois, toma um café, dá risada disso tudo — com pizza, de preferência (porque ninguém erra de barriga cheia de pizza, né?).
E quer saber? Se você não errar, ótimo. Mas se errar, ótimo também. Porque é vivendo de verdade que a gente cresce. E crescer é meio bagunçado, sim. Tá tudo bem.
Agora vai, e depois me conta o que aconteceu.