E se você estiver vivendo no piloto automático?

Quando foi a última vez que você realmente esteve presente na sua própria vida?

Sabe quando você chega em casa e nem lembra direito do caminho que fez? Parece que o corpo foi, mas a cabeça ficou em algum lugar entre os boletos, a notificação do WhatsApp e aquela reunião que podia ter sido um e-mail. Pois é. Isso tem nome: piloto automático. E não, não é só coisa de gente cansada — é um mecanismo real do cérebro.

Nosso cérebro adora economizar energia. Por isso, ele automatiza o que puder: escovar os dentes, tomar banho, rolar o feed. A gente entra num fluxo meio zumbi, onde tudo acontece, mas nada é realmente vivido. E aí, quando vê… já é sexta-feira de novo. Ou dezembro. Ou mais um ano em que você prometeu mudar, mas tá só tentando sobreviver.

A psicologia chama isso de mindlessness — o oposto de mindfulness, que é estar presente. E não, não é papo de autoajuda. Estudos mostram que estar mais consciente do momento presente está relacionado a mais bem-estar, menos ansiedade e até melhores decisões. Quando você presta atenção de verdade no que está fazendo (e sentindo), você sai do modo “reagir” e entra no modo “escolher”.

Então, te pergunto: você tem vivido com intenção ou só tem deixado a vida te empurrar?

E antes que você pense “Ah, então agora eu tenho que meditar todo dia às 5h da manhã e tomar chá de cogumelo?”, calma. Não precisa virar monge. Às vezes, começar é só pausar 30 segundos e se perguntar: “O que eu estou sentindo agora?” ou “Por que eu tô fazendo isso do jeito que tô fazendo?”

É como trocar o GPS interno do “tanto faz” por um “peraí, deixa eu ver por onde eu quero ir”.

E se você estiver mesmo no piloto automático… tudo bem. Todos nós entramos nele às vezes. O que importa é perceber — porque a partir daí, dá pra retomar o volante.

Com carinho e ciência,
Psicólogo Gustavo Henrique

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Gustavo Henrique

Prazer, sou Gustavo Henrique, psicólogo clínico com mais de 4 anos de experiência. Minha jornada na faculdade começou com um interesse crescente por uma psicologia mais científica. Fiz minha primeira pós-graduação em Análise Comportamental Clínica pelo Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC) e, em seguida, concluí uma pós em Terapia Cognitiva Comportamental pela PUCRS. Trabalhei como psicólogo hospitalar e, posteriormente, em uma comunidade terapêutica. Além disso, atuei como supervisor em terapia ABA com crianças autistas. Atualmente, concentro meus estudos e práticas nas áreas de neurociência e psicologia baseada em evidências, e sou membro da Associação Brasileira de Psicologia Baseada em Evidência.

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Prazer, sou Gustavo Henrique, psicólogo clínico com mais de 4 anos de experiência. Minha jornada na faculdade começou com um interesse crescente por uma psicologia mais científica. Fiz minha primeira pós-graduação em Análise Comportamental Clínica pelo Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC) e, em seguida, concluí uma pós em Terapia Cognitiva Comportamental pela PUCRS. Trabalhei como psicólogo hospitalar e, posteriormente, em uma comunidade terapêutica. Além disso, atuei como supervisor em terapia ABA com crianças autistas. Atualmente, concentro meus estudos e práticas nas áreas de neurociência e psicologia baseada em evidências, e sou membro da Associação Brasileira de Psicologia Baseada em Evidência.

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Gustavo Henrique | Psicólogo Clínico CRP 08/32842

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