A Vida é um Circo, Não um Enigma: Dê um Tempo para o seu Cérebro!

Por que tentar entender TUDO pode te deixar maluco (e sem graça).

Ei, psiu! Você aí, que vive com um ponto de interrogação flutuando sobre a cabeça, tentando desvendar cada micro-evento da existência. Já parou pra pensar que essa “mania de explicar tudo” pode estar te sabotando mais do que ajudando? Sim, seu cérebro de detetive incansável pode ser um grande chato às vezes!


O Dia a Dia do Seu Cérebro Analítico (e Ansioso)

Imagine a cena: o café derramou na camisa branca. Primeira reação do seu cérebro: “Por que isso aconteceu? O que eu fiz de errado? É um sinal? Será que é porque eu não dormi direito? Ou porque o universo está contra mim?”

Ufa! Cansa só de ler, né?

Essa é a “Tirania do Porquê” em ação. A gente se prende num loop de perguntas infinitas, achando que, se desvendarmos o mistério do café derramado, vamos desativar todas as bombas da vida. Spoiler: não vai! Na real, você só vai ficar com mais cafeína e menos paciência.

  • A verdade nua e crua: Seu cérebro foi programado pra buscar padrões, mas às vezes ele exagera. Ele quer ser o Sherlock Holmes de cada migalha que cai da mesa, e isso é exaustivo!

Desapega, Amigo! Nem Tudo Precisa de um TCC

Sabe aquela flor que nasce no meio do concreto? Ela não está fazendo um estágio para entender seu propósito cósmico. Ela simplesmente é. E se a gente pegasse um pouco dessa vibe “nasci porque sim”?

A vida não é um quebra-cabeça gigante que precisa ser resolvido pra você ganhar um prêmio no final. É mais como um parque de diversões: tem montanha-russa, carrossel, algodão doce e, sim, às vezes você vomita na atração errada. E está tudo bem!

  • O “encanto” que a gente perde: Quando a gente exige explicação pra cada virada da vida, a gente perde a graça, a espontância, o “UAU!” As surpresas viram problemas a serem dissecados, e a magia… bem, ela vai tirar férias no Caribe.
  • A “Libertação” do Jedi (ou de qualquer um de nós): Os mestres zen, os psicólogos mais sacudidos (e até seu gato, se você tiver um) sabem: a paz está em aceitar que nem tudo tem lógica, nem tudo tem um “sentido profundo” que precisa ser descoberto. Às vezes, as coisas são o que são. E a sua mente não precisa ser a “juíza do mistério” o tempo todo.

A Sabedoria de Dar um “Foda-se” Leve (e Terapêutico)

Liberte seu cérebro da prisão da lógica implacável! Que tal começar a praticar o “não sei e tá tudo bem”? Ou o “aconteceu, e agora o que faço com isso?” em vez do “por que raios isso aconteceu comigo?!”

A verdadeira sacada é que o sentido não é algo que a gente encontra debaixo de uma pedra, depois de muito cavar. Ele surge quando a gente para de exigí-lo. É tipo quando você desiste de procurar as chaves, e elas estão no seu bolso o tempo todo.

Então, da próxima vez que seu cérebro começar a fazer uma tese de doutorado sobre o motivo de você ter esquecido a meia, dê um tapinha nele (metaforicamente, claro!). Diga: “Calma aí, campeão. Às vezes, a vida é só a vida. E a gente só precisa vivê-la.”

Este artigo foi escrito por:

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Gustavo Henrique

Prazer, sou Gustavo Henrique, psicólogo clínico com mais de 4 anos de experiência. Minha jornada na faculdade começou com um interesse crescente por uma psicologia mais científica. Fiz minha primeira pós-graduação em Análise Comportamental Clínica pelo Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC) e, em seguida, concluí uma pós em Terapia Cognitiva Comportamental pela PUCRS. Trabalhei como psicólogo hospitalar e, posteriormente, em uma comunidade terapêutica. Além disso, atuei como supervisor em terapia ABA com crianças autistas. Atualmente, concentro meus estudos e práticas nas áreas de neurociência e psicologia baseada em evidências, e sou membro da Associação Brasileira de Psicologia Baseada em Evidência.

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Prazer, sou Gustavo Henrique, psicólogo clínico com mais de 4 anos de experiência. Minha jornada na faculdade começou com um interesse crescente por uma psicologia mais científica. Fiz minha primeira pós-graduação em Análise Comportamental Clínica pelo Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC) e, em seguida, concluí uma pós em Terapia Cognitiva Comportamental pela PUCRS. Trabalhei como psicólogo hospitalar e, posteriormente, em uma comunidade terapêutica. Além disso, atuei como supervisor em terapia ABA com crianças autistas. Atualmente, concentro meus estudos e práticas nas áreas de neurociência e psicologia baseada em evidências, e sou membro da Associação Brasileira de Psicologia Baseada em Evidência.

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Gustavo Henrique | Psicólogo Clínico CRP 08/32842

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